A Arquidiocese de Belo Horizonte lançou uma cartilha sobre família que está gerando polêmica e até mesmo revolta entre os católicos brasileiros. O livreto do “Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra”, mostra como as teses sobre a ideologia de gênero deveriam ser abordadas quando se fala sobre família hoje em dia.
O material relativiza a compreensão da família como instituição, sugerindo que as pessoas podem ter “identidades sexuais” diferentes daquelas com as quais nasceram. Essas diretrizes pastorais fazem parte de um planejamento das atividades entre 2017 e 2020.
Trecho da cartilha.
Em um dos parágrafos lê-se: “O matrimônio, no qual mulher e homem procuram, segundo a graça de Deus, corresponder ao mais profundo de sua vocação, tem valor para a Igreja e para a sociedade, e não restringe a compreensão da existência de outras configurações familiares, oriundas de situações sociais, culturais, econômicas e religiosas diversas. Então, se compreende que a família é a união das pessoas na consciência do amor, cuja força reside essencialmente em sua capacidade de amar e ensinar a amar”.
Embora o Vaticano já tenha declarado que a teoria de gênero é uma “colonização ideológica” de grupos poderosos que promove rebeldia, pois “aniquila a ideia do homem como imagem de Deus”. Mesmo assim, a Arquidiocese de Belo Horizonte resiste em definir família tradicional apenas como a união entre homem e mulher.
Em outro trecho, o livreto traz a declaração explícita: “ponha-se atenção para que, nesse mesmo horizonte, sejam acompanhadas as pessoas em suas diferentes identidades sexuais (gays, transexuais, lésbicas, travestis, transgêneros e bissexuais)”.
Apresentado pelo arcebispo de Belo Horizonte, Monsenhor Walmor Oliveira de Azevedo, todo o material refere-se ao que seria a motivação final: “proclamar a Palavra de Deus”. Contudo, não usa em nenhum momento a palavra “arrependimento”, elemento essencial da pregação dos apóstolos no primeiro século. Com informações Sensus Fidei
Por Jarbas Aragão - Gospel Prime
0 Comentários