CORÉIA DO NORTE DISPARA MÍSSIL BALÍSTICO E TRUMP NÃO DESCARTA CONFLITO

A Coreia do Norte fez um novo lançamento de míssil na noite desta sexta-feira (28, hora de Brasília), afirma o Exército sul-coreano. O lançamento, que teria fracassado segundo as mesmas fontes militares, ocorre dias depois de os EUA iniciarem a instalação de um sistema de defesa antimísseis na Coreia do Sul.


O tipo de míssil e a trajetória não foram identificados pelos militares sul-coreanos. O lançamento foi feito de South Pyeongan, uma província ao norte de Pyongyang. Autoridades americanas disseram que o míssil teria caído sobre o Mar do Japão.


As forças americanas iniciaram na quarta-feira a entrega e montagem dos primeiros equipamentos do escudo antimísseis THAAD. O sistema foi projetado para interceptar e destruir os mísseis balísticos de curto e médio alcance durante a fase final de voo.

O ministério sul-coreano da Defesa quer colocar o THAAD em operação "o mais rápido possível", e planeja a instalação completa até o fim do ano.

A China se opõe abertamente à instalação do escudo porque considera que representa um fator de instabilidade regional e uma ameaça para suas próprias capacidades balísticas.

EUA defendem sanções

Em meio à tensão crescente entre o Ocidente e a Coreia do Norte, o Conselho de Segurança se reuniu nesta sexta para discutir a imposições de sanções contra o país que continua a desenvolver seu programa nuclear e balístico, numa clara violação das resoluções da ONU.


Na reunião presidida pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, os Estados Unidos pleitearam mais sanções econômicas e diplomáticas contra a Coreia do Norte, com o objetivo de aumentar a pressão sobre o país asiático para que ele abandone seus programas nucleares e de mísseis.

"Dada a crescente ameaça, chegou o momento de que todos façamos nova pressão sobre a Coreia do Norte", disse Tillerson, defendendo que os países suspendam ou reduzam suas relações diplomáticas com Pyongyang e aumentem seu "isolamento financeiro" com novas sanções, incluindo mais restrições comerciais.

Nesse sentido, o secretário americano lembrou a especial responsabilidade da China, que representa 90% do comércio norte-coreano. Tillerson pediu à comunidade internacional que suspenda o fluxo de trabalhadores norte-coreanos ao exterior e proíba ao país certas importações, especialmente de carvão. 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com o risco de uma escalada militar da situação na Península da Coreia como resultado dos testes de mísseis balísticos e nucleares realizados por Pyongyang. "Imploramos para que a Coreia do Norte pare com os testes imediatamente", afirmou Guterres, pedindo ainda que a comunidade internacional haja para prevenir conflitos. (Com agências internacionais)


Trump não descarta conflito com a Coreia do Norte

"Existe uma chance de que acabemos tendo um grande, grande conflito com a Coreia do Norte". A declaração do presidente Donald Trump é o destaque de uma entrevista exclusiva veiculada hoje (28) pela Agência Reuters. Ao falar sobre o acirramento das tensões na região, Trump disse que prefere a saída diplomática. 

"Adoraríamos solucionar as coisas diplomaticamente, mas é muito difícil", frisou. A entrevista foi destaque nesta sexta-feira na imprensa americana, um dia antes de Trump completar 100 dias de governo.

Com a Coreia do Norte, ele enfrenta o maior desafio, até o momento.



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