GOOGLE NÃO VAI MAIS USAR O SEU HISTÓRICO DE NAVEGAÇÃO PARA VENDER ANÚNCIOS


O Google anunciou nesta terça-feira (3) que vai parar de usar o histórico específico de navegação dos usuários para vende anúncios . A medida passa a valer a partir do ano que vem, depois da gigante passar por algumas alterações.

Para que o Google continue lucrando com publicidade direcionada de acordo com os interesses das pessoas, ela irá agrupar usuários com comportamentos similares. De acordo com a empresa, o objetivo é "esconder" as pessoas "no meio da multidão", aumentando a privacidade.

Para entender a mudança anunciada nesta quarta-feira, é preciso lembrar que, em 2020, o Google disse que deixaria de autorizar a coleta de cookies de terceiros no navegador Chrome.

Cookies são pequenos pacotes de dados armazenados em um navegador, criados para facilitar a navegação. Quando você entra em um site e ele lembra seu login ou seu carrinho de compras, isso acontece porque essas informações estavam armazenadas em cookies.

Mas além de facilitarem a navegação, os cookies também são muito úteis para a publicidade direcionada. É aí que entram os cookies de terceiros: é quando diferentes sites trocam essas informações, gerando um histórico amplo de navegação de cada indivíduo, permitindo uma publicidade cada vez mais direcionada.

Na ocasião, quando o Google fez esse anúncio, esperava-se que a gigante criasse identificadores alternativos para continuar coletando dados de navegação , mas sem usar os cookies de terceiros.

Nesta quarta-feira, porém, o Google anunciou que não fará novos identificadores. A proposta da empresa é entender os gostos gerais das pessoas e as separarem em grupos. Em tese, isso daria mais privacidade para as pessoas e iria ao encontro de novas legislações em todo o mundo, como é o caso da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais no Brasil.

A novidade, porém, não muda a forma como o Google lida com os dados proprietários, aqueles que ela recebe diretamente de um usuário.

Se um anunciante quiser mostrar publicidade para uma pessoa em específico usando seu endereço de e-mail, por exemplo, nada vai mudar. A diferença é que essa propaganda não vai aparecer em outros sites, como acontecia antes.

Fonte: tecnologia.ig.com.br 


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