Os Bancos Centrais europeus estão retirando o seu ouro da Reserva Federal em Nova York. Como resultado, as reservas estão ao nível mais baixo em várias décadas.
O primeiro país que pediu a devolução de parte dos barras de ouro foi a Alemanha. Os Países Baixos seguiram o exemplo. Em maio, foi a vez da Áustria.
Na entrevista à RT, presidente do Instituto Ludwig von Mises, o economista Lew Rockwell considera que a retirada do ouro do Banco de Reserva
Federal pode favorecer a economia global.
O especialista sublinha que os EUA tentam diminuir o papel do ouro.
“Mas assim eles devem explicar por que razão há tanto ouro no Banco de Reserva Federal, ouro que não pertence só aos EUA mas também a outros países”.
O especialista adicionou que é típico dos impérios guardar o ouro das colónias e estados dependentes. Por isso, a retirada das barras de ouro é muito importante para a independência dos países e, claro, aflige Washington.
“Alguns [dos países] até receiam que uma parte das barras possa ter desaparecido ou que possa estar empenhada. Talvez as barras estejam no seu lugar, mas a quem pertencem é outro assunto”, opina o especialista.
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