OPOSIÇÃO PEDE ANULAÇÃO DE REFERENDO NA TURQUIA

Oposição pede anulação de referendo na Turquia; observadores europeus questionam processo

Vice-chefe de Partido Popular Republicano disse que pode levar a questão ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.


O vice-chefe de Partido Popular Republicano (PCCh), de oposição, pediu nesta segunda-feira (17) a anulação do referendo sobre a mudança constitucional que ampliou os poderes do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, segundo a Reuters. Cerca de 55 milhões de turcos foram às urnas, no domingo (16).


Bulent Tezcan, vice-presidente do PCCh, disse que o partido recebeu queixas de muitas regiões que as pessoas não puderam votar em privacidade e disse que algumas cédulas foram contadas em segredo. Ele disse que, se necessário, levaria a questão ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
Tezcan acrescentou que a decisão da Comissão Eleitoral Superior de aceitar urnas não carimbadas foi claramente fora da lei, ainda segundo a Reuters.


"No momento é impossível determinar a quantidade de votos desse tipo e quantos votos foram carimbados depois. É por isso que a única decisão que vai acabar com o debate sobre legitimidade (da votação) e tranquilizar as preocupações legais da população é a anulação dessa eleição pela Comissão Eleitoral Superior", disse Tezcan em uma coletiva de imprensa.

Tezcan disse que o Partido Republicano do Povo vai levar as queixas a autoridades eleitorais municipais e à Comissão Eleitoral Superior, e dependendo do resultado desses pedidos, vai apelar para a corte constitucional da Turquia, a Corte Europeia de Direitos Humanos e qualquer outra autoridade relevante.

O Partido Republicano do Povo (CHP) disse no domingo que pediria a recontagem de 37% dos votos. Já o líder do também oposicionista MHP afirmou que o resultado deve ser respeitado.


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